Mas foram apenas dois s�culos mais tarde que estes �ltimos come�aram a dominar politicamente e economicamente a regi�o junto a ba�a.
A visita ao Museu local poder� dar-lhe mais indica��es sobre a hist�ria e a cultura de Inhambane.
No per�odo pr�-colonial os primitivos povos de Mo�ambique eram bosqu�manos ca�adores e recolectores. As grandes migra��es entre 200/300 DC dos povos Bantu de h�bitos guerreiros e oriundos dos Grandes Lagos, for�aram a fuga destes povos primitivos para as regi�es mais pobres em recursos.
Antes do s�c. VII, foram estabelecidos Entrepostos comerciais pelos Suahil-�rabes na costa para trocar produtos do interior, fundamentalmente ouro e marfim por artigos de v�rias origens.
No final do s�c. XV h� uma penetra��o mercantil portuguesa, principalmente pela demanda de ouro destinado � aquisi��o das especiarias asi�ticas.
Inicialmente, os Portugueses fixaram-se no litoral onde constru�ram as fortalezas de Sofala (1505), Ilha de Mo�ambique(1507). S� mais tarde atrav�s de processos de conquistas militares apoiadas pelas actividades mission�rias e de comerciantes, penetraram para o interior onde estabelecerem algumas feitorias como a de Sena (1530), Quelimane (1544). O prop�sito, j� n�o era o simples controlo do escoamento do ouro, mas sim de dominar o acesso �s zonas produtoras do ouro. Esta fase � designada de fase de ouro.
Seguiu a fase da penetra��o mercantil de marfim e de escravos na medida em que os produtos mais procurados pelo mercantilismo eram exactamente o marfim e os escravos respectivamente.
Com o advento da confer�ncia de Berlim (1884/1885), Portugal foi for�ado a realizar a ocupa��o efectiva do territ�rio mo�ambicano. Dada a incapacidade militar e financeira portuguesa, a alternativa encontrada foi o arrendamento da soberania e poderes de v�rias extens�es territoriais a companhias majest�ticas e arrendat�rias.
O Sul do Rio Save (prov�ncias de Inhambane, Gaza e Maputo) ficaram sob administra��o directa do Estado colonial. A ocupa��o colonial n�o foi pac�fica; comecou a luta pela Independ�ncia.
Samora Mois�s Machel, Presidente da FRELIMO, o qual proclamou a independ�ncia do Pa�s a 25 de junho de 1975, foi o primeiro Presidente da Rep�blica de Mo�ambique.
Em 1994 o Pa�s realizou as suas primeiras elei��es multipartid�rias ganhas pela FRELIMO.
Cronologia
- Sec XV: j� se fala de movimento de mercadores �rabes e de uma exist�ncia dum pequeno posto comercial �rabe a norte da actual Cidade;
- 1498: chegada do Portugu�s Vasco da Gama na ba�a de Inhambane "Terra de Boa Gente";
- 1527/1552: Registo de naufr�gios e expedi��es de socorro;
- Secs. XVI/XVII: Utiliza��o da ba�a por navios portugueses para abastecimento e troca com produtos locais;
- 1727-1728: tentativa de ocupa��o Holandesa na Ba�a de Inhambane;
- 1728-1729: constru��o de um posto permanente na Ba�a fortificado;
- 1731-1774: expuls�o dos Holandeses os quais asseguravam o com�rcio e eleva��o de Inhambane � categoria de "Vila"
- 1775: Revolta sem sucessos dos habitantes isl�micos ja assentados numerosos na regi�o
- 1787 e 179: ataque da vila por Piratas Franceses com impacto em toda a costa de Inhambane;
- 1824-1834: os Ngunis (organizados no Reino de Gaza) destr�em uma expedi��o portuguesa na Vila;
- 1849: os Nguni e Tsonga devastam a regi�o de Inhamabane e amea�am a vila;
- 1854-1862: Inc�ndio e Reconstru��o com amplia��o da vila; (constru��o da igreja e da torre - Igreja da Nossa Senhora de Concei��o - , � concedido o foral);
- 1867: A vila � alocada o primeiro c�digo de postura e Constr�i-se o mercado local, o porto e alargamento das ruas;
- 1886: A Vila de Inhambane � amea�ada de novo e pela �ltima vez pelas tropas de Gaza (o reino de Gaza foi submetido em 1895);
- 1909/1915: Realiza��o do caminho de ferro Inharrime - Inhambane e reconstru��o da ponte cais;
- 1923/1924: Inaugura��o da ilumina��o el�ctrica e do sistema de abastcimento de �gua;
- 1940/1960: Acabamento do novo tra�ado da estrada nacional no 1 e in�cio do decaimento econ�mico de Inhambane em favor de Maxixe;
- 1956: Inhambane � elevada a categoria de Cidade
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