24 BOLSEIROS MO�AMBICANOS PARTEM PARA PORTUGAL

24 bolseiros mo�ambicanos partem para Portugal na pr�xima semana 23/10/2009

Um grupo de 24 bolseiros mo�ambicanos come�a na pr�xima semana a partir para Portugal, juntando-se a mais cerca de 160 que j� estudam naquele pa�s ao abrigo de um programa de bolsas financiado pela coopera��o portuguesa.

O grupo, que quinta-feira se encontrou com o embaixador de Portugal em Maputo, M�rio Godinho de Matos, � formado por tr�s bolseiros a n�vel de licenciatura, 19 de p�s-gradua��o e dois de doutoramento.

As bolsas, a maior parte de dois anos, contemplam alojamento e um subs�dio mensal que oscila entre os 380 euros (para licenciatura) e 870 (doutoramento), explicou o embaixador, acrescentando que "a ideia � diminuir cada vez mais as licenciaturas e insistir nos mestrados e doutoramentos".

Actualmente estudam em Portugal quase 200 mo�ambicanos no �mbito do projecto apoiado pelo programa de coopera��o do Instituto Portugu�s de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD), mas os que v�o agora partir queixam-se da demora do processo, o que faz com que cheguem a Portugal quando as aulas j� come�aram h� mais de um m�s.

Fernando Carvalho, em representa��o do IPAD, respondeu que tem havido um esfor�o no sentido de que os alunos cheguem cada vez mais cedo e acrescentou que no pr�ximo ano se espera que seja ainda mais r�pido, embora as Universidades portuguesas estejam a par do problema e se tenham "mostrado dispon�veis" para ajudar.

A concess�o de vistos tamb�m tem sido agilizada, j� que um visto, que normalmente demora um m�s, � atribu�do pelo consulado de Portugal em 15 dias, quando se trata de alunos.
Segundo Miguel In�cio, director-adjunto do Instituto de Bolsas de Estudo de Mo�ambique, tamb�m presente no encontro, a maior parte dos bolseiros que est�o de partida s�o j� docentes da Universidade Pedag�gica e v�o n�o s� consolidar e desenvolver conhecimentos mas tamb�m as rela��es entre os dois pa�ses.

"Ser�o elementos importantes nesta liga��o entre os dois pa�ses", disse Godinho de Matos aos bolseiros, garantindo que em Portugal se v�o "sentir em casa".