O pintor mo�ambicano Malangatana Valente Ngwenya disse ontem (8), na capital portuguesa, ter recebido com surpresa as cartas que o acreditam como novo membro da Academia de Ci�ncias de Lisboa, sec��o de Letras.
Malangatana Valente Ngwenya � uma das quatro personalidades do mundo art�stico e intelectual dos pa�ses africanos de express�o portuguesa a serem admitidas � Academia de Ci�ncias de Lisboa, na base de uma elei��o numa recente sess�o plen�ria da institui��o.
Falando hoje pouco antes da cerim�nia de recep��o ao novo membro da Academia de Ci�ncias de Lisboa, ele confessou que, 'para mim, como sempre, mas com toda sinceridade, as novas coisas que me aparecem na vida recebo com surpresa'.
Segundo ele, 'foi, de facto, uma surpresa quando recebi documentos referentes ao assunto e perguntei o que poderei apresentar para assegurar isso com responsabilidade e como dono do m�rito'?
'Agrade�o, com humildade, a todos que me ajudaram a gatinhar e a caminhar at� ao ponto onde eu cheguei. �, para mim, uma honra, n�o s� para minha fam�lia de sangue, mas tamb�m para a fam�lia mo�ambicana', sublinhou Malangatana Ngwenya, numa breve declara��o a RDP(Radiodifus�o Portugues) Africa.
Para al�m do maior pintor mo�ambicano, foram eleito os escritores Germano de Almeida (Cabo Verde) e Pepetela (Angola) e o economista Carlos Lopes (Guin�-Bissau) como 'Acad�mico Correspondente Estrangeiro' em sess�o plen�ria da Academia, a 24 de Julho deste ano.
Na mesma altura, foram ainda eleitos para esta categoria o pr�ncipe Aga Khan e a antrop�loga e investigadora alem� Beatrix Heintze.
Malangatana Valente Ngwenya nasceu a 6 de Junho de 1936, em Matalane, prov�ncia de Maputo, no sul de Mo�ambique.
Essencialmente um auto-didacta, Malangatana � hoje um dos artistas africanos mais conhecidos internacionalmente, estando representado em v�rios museus e colec��es privadas de todo o mundo.
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