Sobre os rios Zambeze e Rovuma : ANE lan�a batel�es para liga��o fluvial
A TRAVESSIA dos rios Zambeze e Rovuma, concretamente na albufeira de Cahora Bassa, em Tete, entre as sedes dos distritos de Marromeu e Chinde, nas vizinhas prov�ncias de Sofala e Zamb�zia e no distrito de Palma, em Cabo Delgado, com a Rep�blica Unida da Tanzania, vai melhorar significativamente at� ao primeiro semestre do pr�ximo ano, com o lan�amento de tr�s batel�es bimotores e de maior calado para o transporte de pessoas e bens.
Trata-se das embarca��es baptizadas com os nomes de Caia e Chimuara com capacidade m�xima de 120 e 90 toneladas, respectivamente, que nos �ltimos tempos navegavam sobre o rio Zambeze ligando Caia, em Sofala e Chimuara, na Zamb�zia, para al�m do terceiro que operava com o empreiteiro portugu�s na constru��o da ponte Armando Guebuza. Com a conclus�o da obra, em Agosto passado, j� n�o se justifica a perman�ncia destes meios de transporte fluvial naquela regi�o.
De acordo com o director-geral da Administra��o Nacional de Estradas (ANE), Nelson Nunes, para a concretiza��o desta inten��o est� em fase conclusiva um estudo para a cria��o de condi��es t�cnicas necess�rias que se espera esteja finalizado at� ao final do m�s em curso.
Trata-se de defini��o das regras de seguran�a de pessoas e bens na acostagem das embarca��es e vias de acesso �s rampas na regi�o de Palma, numa altura em que trabalhos semelhantes j� terminaram na albufeira de Cahora Bassa e em Chinde.
Abordado ontem telefonicamente pela Reportagem da nossa Delega��o da Beira, Nelson Nunes afirmou que o processo de transfer�ncia daqueles equipamentos para operar noutros pontos previamente identificados pelo Governo envolve equipas multisectoriais, integrando t�cnicos da Administra��o Nacional de Estradas, for�a especial da Marinha de Guerra e funcion�rios do Minist�rio dos Transportes e Comunica��es.
Basicamente, segundo a nossa fonte, est� em curso o levantamento da zona sobre os �ngulos e diagonais para uma navega��o e atracagem segura de batel�es, como forma de prevenir eventuais acidentes de trabalho. Durante o tempo que estes equipamentos garantiram a travessia do Zambeze, ligando Caia a Chimuara n�o foram reportados casos da perca de vidas humanas nem de materiais, mesmo com chuvas e ventos fortes.
Nelson Nunes defendeu ainda que a n�o realiza��o de estudos de engenharia para o posicionamento de batel�es tem implica��es nefastas, exemplificando com os recentes problemas t�cnicos que afectaram as rampas e o acesso ao Zambeze entre Sena e Nhamayabwe, nos distritos de Caia e Mutarara, em Sofala e Tete, respectivamente.
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