Pequenas inunda��es na bacia do Maputo
O RIO Maputo ultrapassou o n�vel de alerta na Esta��o de Madubula desde a manh� de quinta-feira e o n�vel continuou a subir ontem, em resultado da precipita��o intensa verificada no passado dia cinco de Janeiro dentro e fora do pa�s. Nesse sentido, a Direc��o Nacional de �guas apela para que a popula��o ao longo das margens tome medidas de precau��o, retirando-se das zonas baixas, evitando a travessia do rio. Alerta igualmente para que as pessoas mantenham os equipamentos e bens em �reas seguras, tanto � que j� existem algumas pequenas inunda��es localizadas.Segundo Belarmino Chivambo, Chefe do Departamento de Recursos H�dricos na Direc��o Nacional de �guas, o n�vel medido ontem foi de 3.88 metros, mais 30 cent�metros em rela��o ao alerta em Madubula. Como n�o houve chuvas nas �ltimas 48 horas a expectativa � que comece a baixar a partir da pr�xima segunda-feira.
A situa��o acabou afectando pequenas machambas localizadas junto �s margens com culturas na fase vegetativa e algumas vias de acesso, muito embora ainda n�o haja informa��o precisa sobre a dimens�o dos preju�zos.
Entretanto, nas restantes bacias hidrogr�ficas os n�veis hidrom�tricos mant�m-se abaixo do alerta, situa��o que dever� prevalecer nas pr�ximas horas, pese embora a possibilidade de pequenas subidas nas bacias do Rovuma, Messalo e Montepuez, devido a chuvas que ocorrem no norte do pa�s.
A mesma fonte indicou que o volume de armazenamento das albufeiras de Massingir e Corumana continua a subir gradualmente como resultado do aumento do escoamento de montante.
As restantes albufeiras, nomeadamente Cahora Bassa, Chicamba e Pequenos Libombos apresentam descida de n�veis. Neste contexto, a maior preocupa��o � com a Barragem de Chicamba, que tem estado a receber n�veis de escoamento baixos em rela��o aos �ltimos dois anos.
Todas as principais albufeiras do pa�s continuam a descarregar um caudal m�nimo necess�rio para satisfazer as actividades ecol�gicas e socioecon�micas a jusante.
No entanto, a DNA recomenda � popula��o e � sociedade no geral no sentido de tomar medidas de precau��o ao atravessar o leito dos rios e a manterem os equipamentos e bens em zonas mais seguras devido ao facto de estarmos j� na fase considerada cr�tica da �poca chuvosa que decorre de Janeiro a Mar�o.
Aquela institui��o continua a monitorar a situa��o hidrol�gica do pa�s que neste momento n�o tem indica��es de ocorr�ncia de poss�veis cheias, pese embora as bacias de Maputo continuem a registar subidas do volume de escoamento.
Para o per�odo de Janeiro a Mar�o, segundo as previs�es avan�adas recentemente, prev�-se uma redu��o dos escoamentos de fronteira em particular nas bacias hidrogr�ficas do sul do pa�s, onde se prev� escassez de chuvas.
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