�frica do Sul: crian�a maltratada por quadrilha mo�ambicana em Joaneburgo pode ficar cega
(23/05/2010)
Por Jo�o de Sousa (Pret�ria) e Redac��o
A menina de um ano de idade chama-se Marzane Krueger. Foi v�tima de maus tratos por parte de 3 assaltantes, de nacionalidade mo�ambicana, no passado dia 22 de Abril.
At� ontem (S�bado) ela esteve em observa��o nos Servi�os de Cuidados Intensivos duma Cl�nica Privada de Sandton. A crian�a teve alta, mas o seu estado de sa�de � preocupante.
A equipa m�dica diz que no acto b�rbaro praticado pelos 3 mo�ambicanos, Marzane Kruger sofre escoria��es graves. Depois das �ltimas an�lises, a equipa cl�nica considera que ela pode vir a ficar cega.
Um outro problema relacionado com o caso: a empregada, que na ocasi�o do assalto tomava conta da crian�a acaba de ser despedida pelos seus patr�es. Ela diz que n�o vai voltar a trabalhar para o casal, mas considera ser necess�rio que sejam observados os seus direitos laborais.
Ainda sobre esta quest�o a INTERPOL afirma que se o foragido, que faz parte da quadrilha de assaltantes, presumivelmente em territ�rio mo�ambicano, decidir retornar � �frica do Sul, ser� imediatamente preso.
Entretanto, o Tribunal Magistrado de Joanesburgo indeferiu um pedido de cau��o formulado por dois mo�ambicanos acusados de assalto a m�o armada e tentativa de assassinato de uma crian�a de um ano e sua ama, numa resid�ncia em Randburg.
Trata-se de Nelson Maphosa e Geraldo Nhantumbo que viram rejeitados os seus pedidos de cau��o.
O jornal sul-africano 'The Star' explica que Nhantumbo abandonara o seu recurso h� mais de uma semana, enquanto que Maphosa, sob pretexto de n�o ter cometido qualquer crime, avan�ou com o pedido.
O tribunal justificou a decis�o referindo que tomou em considera��o a gravidade do crime contra a menor, Marzanne, e sua ama, Franscina Sekhu. Nhantumbo e Maphosa agrediram Marzane e Sekhu, causando lhes ferimentos graves.
O jornal diz que um outro suspeito do crime, identificado com o nome de Chakoma Machaba, deve encontrar-se algures em Mo�ambique.
Apesar de Maphosa afirmar que � mo�ambicano, uma c�pia do seu bilhete de identidade, vulgo ID, exibido perante o tribunal, revela que ele nasceu na �frica do Sul.
Sobre a validade do documento em causa, concluiu-se que o ID foi emitido em 2007 e n�o em 2002, na prov�ncia de Mpumalanga, na fronteira com a prov�ncia mo�ambicana de Maputo.
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